Receber o Espírito Santo para se tornar testemunha de Jesus, pede Papa
- 20/11/2024
Em mensagem a participantes do 6º Congresso Americano Missionário (CAM6), Francisco recordou Pentecostes e enfatizou importância do anúncio do Evangelho
Da Redação, com CNBB e Vatican News
Delegação com 62 brasileiros participa do 6º Congresso Americano Missionário / Foto: CNBB
O Papa Francisco enviou uma saudação aos participantes do 6º Congresso Americano Missionário (CAM6). O encontro, realizado entre os dias 19 e 24 de novembro em Ponce, Porto Rico, reúne missionários dos 36 países de toda a América.
Ao todo, participam cerca de 1500 missionários, entre os quais 62 são do Brasil. O tema da edição deste ano é “Evangelizadores com Espírito até os confins do mundo”, inspirado pelo lema “América, na força do Espírito, testemunhas de Cristo”.
Em sua carta, endereçada ao arcebispo emérito de Caracas e representante pontifício no CAM6, Cardeal Baltazar Enrique Porras Cardozo, o Santo Padre faz referência a Pentecostes e à importância de, também hoje, receber o mesmo Espírito de Deus para se tornar testemunha de Jesus “até os confins da terra” (At 1,8) e anunciar o Evangelho “sem medo, saindo de nós mesmos”, “embora soprem ventos contrários”.
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O desejo do Pontífice é que “os fiéis na América cultivem dentro de si um espírito verdadeiramente cristão e possam dedicar todas as suas energias à obra de evangelização, cheios da mais abundante consolação do Espírito”.
Apelo à integração
Durante a Missa da abertura do CAM6 nesta terça-feira, 19, o Cardeal Baltazar reforçou o pensamento do Papa durante a homilia, pontuando que Francisco lhe pediu para “expressar a sua significativa saudação a todos os participantes e o testemunho do amor do Papa por esta amada parcela da Igreja que caminha em Porto Rico”.
O cardeal seguiu ressaltando que o lema do congresso expressa “a continuidade do esforço para dar maior impulso ao sentido missionário do nosso povo” e salientou que “não podemos compreender a nossa vocação católica americana se fizermos distinções entre línguas, culturas, ilhas ou territórios continentais, centrando-nos mais nas diferenças do que nas coincidências”.
Por fim, o arcebispo emérito de Caracas concluiu que o CAM6 é “um apelo à integração, em que o olhar deve ser mútuo: ver-se, conhecer-se e enriquecer-se”.
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